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SETEMBRO AMARELO: O Papel das Redes Sociais na Saúde Mental


homem com celular na mão
Setembro amarelo

Setembro é conhecido como o mês de conscientização sobre a prevenção ao suicídio, uma campanha mundialmente reconhecida sob o nome de Setembro Amarelo. O objetivo desta campanha é promover debates, sensibilizar a sociedade e disseminar informações que ajudem a prevenir o suicídio, um fenômeno complexo que envolve questões psicológicas, sociais e ambientais.


O Papel das Redes Sociais na Saúde Mental



No contexto atual, as redes sociais desempenham um papel significativo na vida das pessoas, oferecendo uma plataforma para interações sociais, compartilhamento de informações e entretenimento. Contudo, essas ferramentas, que inicialmente surgiram com o intuito de conectar pessoas e facilitar a comunicação, têm sido associadas a um impacto negativo na saúde mental dos usuários. Esse efeito foi recentemente destacado por Orkut Büyükkökten, fundador da rede social Orkut, durante sua apresentação no Startup Summit 2024.


Segundo Büyükkökten, as redes sociais modernas não apenas aumentam os sentimentos de ansiedade e depressão, mas também estão correlacionadas com o aumento de casos de suicídio. Ele observa que a forma como as redes sociais são estruturadas hoje, com foco em curtidas, compartilhamentos e a constante exposição à vida alheia, cria um ambiente que pode ser prejudicial para a saúde mental.



Tempo de Tela no Brasil: Um Alerta

Um aspecto que agrava ainda mais a situação é o tempo excessivo que as pessoas passam em frente a telas de dispositivos eletrônicos. No Brasil, a pesquisa Digital 2023: Global Overview Report revela que a população passa, em média, 56% das horas despertas em frente a telas de dispositivos eletrônicos. Isso equivale a cerca de nove horas diárias, colocando o Brasil como o segundo país com maior índice de tempo de tela no mundo. Esse uso excessivo está diretamente relacionado ao aumento dos problemas de saúde mental e física, incluindo depressão, ansiedade e distúrbios do sono.


Em contraste, mesmo sendo um país altamente tecnológico, o Japão ficou em último lugar no levantamento. Os habitantes daquele país têm as taxas de tempo de tela mais baixas do mundo, com usuários destinando apenas 21,7% de seu tempo para olhar para seus dispositivos. Essa diferença notável entre os dois países sugere que o uso moderado de dispositivos eletrônicos, como observado no Japão, pode estar relacionado a uma melhor saúde mental e bem-estar geral.


Contribuições e Desafios das Redes Sociais



Por um lado, as redes sociais têm um potencial positivo, proporcionando um espaço para campanhas de conscientização, como o Setembro Amarelo, onde informações importantes sobre saúde mental podem ser amplamente divulgadas. Essas plataformas permitem que organizações, profissionais de saúde e pessoas que já passaram por situações de risco compartilhem suas histórias, promovendo a empatia e o suporte mútuo.


Por outro lado, o impacto negativo das redes sociais não pode ser ignorado. A pressão para manter uma imagem perfeita, o fenômeno do "fear of missing out" (medo de estar perdendo algo) e a comparação constante com os outros podem intensificar sentimentos de inadequação, solidão e desesperança. Essa realidade foi evidenciada por Büyükkökten, que destacou que essas plataformas podem ser "letais" para a saúde mental.


A Importância da Educação e do Suporte

Diante desse cenário, é essencial que campanhas como o Setembro Amarelo não apenas promovam a conscientização sobre o suicídio, mas também incluam a educação sobre o uso saudável das redes sociais e do tempo de tela. As pessoas precisam ser incentivadas a fazer pausas digitais, buscar interações presenciais significativas e, principalmente, reconhecer os sinais de que a exposição excessiva às redes sociais e dispositivos eletrônicos pode estar afetando negativamente sua saúde mental.


Além disso, é fundamental que as plataformas de mídia social assumam a responsabilidade de criar ambientes mais seguros para seus usuários, implementando medidas que mitiguem os impactos negativos e promovam o bem-estar. Isso inclui a oferta de recursos para aqueles que buscam ajuda, bem como a promoção de conteúdos que incentivem a autoaceitação e o suporte emocional.


A conscientização sobre o uso responsável dessas plataformas e do tempo de tela, aliada ao apoio emocional e à educação, pode contribuir significativamente para a prevenção ao suicídio e para a promoção de uma vida mais saudável e equilibrada.





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